20 abril 2010

Reencarnação não altera impressões digitais


origem da vida1 "O delegado João Alberto Fiorini de Oliveira, que atua na Agência de Inteligência do Paraná, realiza um trabalho de primeira linha, investigando possíveis casos de reencarnação, especialmente com a comparação de impressões digitais. Para Fiorini, AS DIGITAIS NÃO SE ALTERAM QUANDO O INDIVÍDUO REENCARNA.
Segundo o parapsicólogo Dr. Hernani Guimarães Andrade, se a pessoa volta com as marcas, sinais, cicatrizes, deformações e até doenças, por que também não voltaria com as mesmas impressões digitais?



Fiorini entrou nesta jornada em 1999. Na época, ele se recuperava de uma cirurgia, e teve a oportunidade de ler um artigo publicado num jornal de 1935, escrito por Carlos Bernardo Loureiro. A matéria foi reproduzida no jornal da Federação Espírita do Estado de SP e se referia a um menino que tinha a mesma impressão digital de um homem falecido há dez anos.


Não só Fiorini, como qualquer dermatologista, sabem que é impossível existirem duas impressões digitais iguais. Mesmo no caso de gêmeos univitelinos , as digitais são sempre diferentes..Trata-se de um dado geneticamente intransmissível, próprio do indivíduo.


Ainda assim, o delegado decidiu se aprofundar no caso. Como um rato de biblioteca, Fiorini queria ter certeza de que era impossível digitais idênticas.


IMPRESSÕES DIGITAIS
Fiorini teve acesso a um caso no Ceará, envolvendo a senhora A, falecida em 1989 e sua possível reencarnação, o menino C, nascido em 1999.


A jovem B ficou grávida. Seus familiares entendiam que B estava preparando, em seu ventre, o corpo que seria habitado pela alma de A, uma senhora que se relacionava com aquela família e que havia falecido há poucos anos.


Segundo os espíritas da família, a Sra. A tinha uma necessidade de se reajustar carmicamente e deveria nascer num corpo masculino para cumprir tal missão.


" C " nasceu. E a primeira comparação das impressões foi realizada, constatando-se que as digitais de A e C eram de um mesmo padrão datiloscópico.


O delegado Fiorini apresentou-se para uma segunda avaliação e o resultado foi que apresentavam coincidências em seu tipo fundamental.


O perito comprovou que tanto a falecida quanto a criança possuíam o mesmo número de linhas (doze) nas digitais.


Segundo Fiorini, é impossível existir duas impressões iguais, mas as semelhanças podem ser significativas.


MARCAS NO CORPO
Fiorini acredita que a comprovação da reencarnação PODE SER FEITA COM EXAMES MÉDICOS. Ele afirma que se uma pessoa morre subitamente assassinada ou em desastres, ela reencarna com determinadas marcas ou cicatrizes relacionadas ao evento em questão. O problema é que essas marcas vão desaparecendo com o tempo, de modo que a pesquisa tem que ser feita o quanto antes, enquanto as evidências estão mais nítidas.


Convidado por uma família de Avaré (SP), Fiorini investigou um caso que teve origem em 1971. Na época, um homem de 31 anos morreu por ocasião de um disparo acidental de arma de fogo. A família disse que, depois de 20 anos ele teria renascido como neto. Então Fiorini passou a fazer várias perguntas à família. Estudou minuciosamente o inquérito policial, a certidão de óbito, o auto de levantamento de cadáver, o laudo de exame de corpo de delito, auto de exame de instrumento do crime e, por fim, o exame do coração (ecocardiografia).
O exame do cadáver revelava que o calibre da arma em questão era de 6,35mm.
A ecocardiografia da criança apresentava uma fissura interventricular medindo 6,00 mm no ventrículo esquerdo do coração. Posteriormente, a criança que hoje é adolescente,faria uma cirurgia de coração para fechar o orifício.
O delegado solicitou um exame datiloscópico das impressões do falecido e da criança. As impressões eram quase tão idênticas,de tal modo que foram necessários dias para se encontrar pequenas diferenças.


(...) Fiorini também estuda ectoplasmia (materialização de espíritos) e tem experiências em comunicação com o além, pela captação de imagens por meio de câmeras de infravermelho, capaz de captar as variações de temperatura.
Segundo ele, quando o espírito sai de outra dimensão e entra na nossa, ele esfria a temperatura ambiente entre 10 e 15 graus. Calculo que a comunicação e as imagens dos espíritos se tornarão comuns em um prazo máximo de dez anos."


(Fonte de pesquisa: Revista Visões do Espírito - EM Editora, São Paulo-SP)


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